quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Eu gostaria de eternizar alguns instantes. Mas não sou egoísta a tal ponto. Como se fossem poucos os instantes que me prendem, me tocam, me elevam. Porque de alguma forma me entregar ao instante me trará consequências. E o significado não é um só. Não posso valorizar cada instante em que me entrego, apenas armazenando-o. O valor vai se perder.
Então me restam os bons momentos, onde houveram os bons instantes. Todos os instantes possíveis, os meus, os seus. Apenas no passado, livre da repetição.
Os instantes nunca se repetem. Só em minha lembrança. Minha lembrança eterna.

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