sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A dor estagnou da pior maneira.
Tento conter minhas lágrimas que não querem cessar. E eu tento não pensar no sofrimento que me acompanha nesse caminho escolhido por mim. Burra, burra, burra. Alimento meu sofrimento todos os dias.
Os cigarros não me acompanham mais, e não tenho como usá-los para me acalmar. Mas de que adianta a calma com o dinheiro que não tenho sendo tragado estragando meu pulmão?
Certo, eu sou mais saudável agora. Nem mesmo penso em um social para me sentir alterada, pois o dinheiro me limitou, e ainda por cima tudo volta depois da alucinação. E o sorriso novamente se faz choro.
E quando eu acho que encontrei alguma resposta para estar tão escuro, tudo vira tempestade. E quando eu acho que sozinha é mais correto, algo dá errado.

Eu já não sei mais onde e porque estou. Parecia fácil vendo de longe. E agora o que eu quero está longe. Ou me ceguei com esse sofrimento e não vejo a distância do que eu quero.
E se eu sei como resolver isso, por que não se resolve? Porque há seres que deveriam me ajudar, e me atrapalham. Porque a maldade em pequenos atos me afeta muito mais que o fato de estar sozinha.

Me tranquei num mundo meu. E aqui ninguém quer entrar, mesmo que eu precise.
Um socorro não me ajudaria, nem mesmo um fim drástico. Me ajuda o tempo correr e as respostas brotarem. Até então quero estar quieta, surda, muda. Mas não tão cega. Não mais.

Nenhum comentário: